segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Self Image 2014: a primeira imagem de muitas

Meu nome é Nathalia, eu tenho 16 anos e, se tudo for como planejado, 2014 será o ano mais importante na minha vida. Até agora está sendo muito bom, de verdade. É lógico que coisas ruins acontecem sempre, mas pra quem não teve uma vida absurdamente incrível até agora, não há motivos pra reclamar. Pela primeira vez na minha vida eu vou ter uma chance real de realizar um sonho e eu estou com muito medo de estragar tudo. Mas sei que deixar esse medo me paralisar é a pior escolha que eu posso fazer agora.

Na verdade, eu estou confundindo o propósito desta postagem, que é falar sobre o que eu acho de mim mesma e não sobre 2014. E isso de confundir o propósito eu sei fazer bem. Além de saber ser muito prolixa quando quero, e, às vezes, quando não quero (como nesse momento).

Eu sei me esforçar muito quando eu quero uma coisa, mas preciso de um empurrãozinho. Enquanto não consigo ser minha própria alavanca, tento me rodear de pessoas que querem o meu bem (o que nem sempre dá certo, mas estamos trabalhando nisso). Em 2013 eu vi a máscara de algumas dessas pessoas cair, mas tudo bem, pois tudo vale a pena quando a alma não é pequena pra ser você mesmo. E eu passei a entender que não posso mais contar com algumas delas pra algo além de uma diversão despretensiosa num cinema de domingo à tarde. Eu entendo agora que posso contar muito mais com uma pessoa que não sabe nada sobre mim, que não é meu "amigo pra sempre", mas que tem boa índole. Em uma boa parte das vezes, essas pessoas de bom caráter é que vão te ajudar, não os seus "amigos".

Eu lembro quando eu desta mesma época há três anos, quando meu professor de Gramática dizia pra sala "O Ensino Médio de vocês vai passar absurdamente rápido, vejam o que eu estou dizendo". Pois é, lá vou eu pro meu último ano de colégio e eu nem posso acreditar. Até o ano passado eu bradava aos quatro cantos do mundo que eu não podia esperar mais pra que o colégio acabasse, mas confesso que, agora que estou no ano do fim, não sei se é isso que eu quero. Já sinto borboletas no estômago (ou será fome mesmo?) só de pensar no que eu vou estar fazendo em 14/01/2015.

E isso é tudo que eu consigo pensar. Quando eu vejo meu reflexo, quando eu tiro uma foto, quando eu me olho no espelho, eu vejo uma pessoa com vontade de viver, e com medo, sim, mas este bem acorrentado ali no cantinho, quase fora de cena. Só tenho que manter guarda alta e ter cuidado pra ele não se soltar, pois não posso correr riscos de colocar tudo a perder. Eu vejo uma pessoa disposta a por todas as suas energias em prol de uma única causa: ser feliz. Esse ano vai ser assim, e, se tudo der certo, o resto da minha vida toda vai ser assim.

Enfim, vou terminar o texto da mesma forma que comecei: da forma errada. Queria dizer a todxs que, assim como eu, vão ter que lutar um bocado nesse 2014: boa sorte, do fundo do meu coração. Espero que você, assim como eu, leve a mensagem dessa música pra sua vida e faça ela acontecer:


Eu vi isso um Self Image pela primeira vez no blog da Melina e, de cara, adorei a ideia, mas só decidi fazer o meu depois que li o da Tati.

Um comentário:

  1. (sempre falo pra mamãe que queria era chamar Olívia, porque Milena é um nome muito desconhecido hehe)
    Que legal que você fez o self image, Nathalia! Gosto muito dessa ideia, acho que já é o terceiro ano que acompanho as pessoas fazendo no YT e só agora decidi adaptar pro blog.
    Sabe que tô me identificando muito com todos os blogueiros indo pro último ano do colégio? Mas olha, como falei pra uma amiga minha com esse mesmo medo dos próprios sonhos e de estragar tudo: aproveita o medo. Se divirta com ele, olhe bem pra ele e aproveite a presença dele. Sentir esse tipo de medo é sinal de que você está fazendo algo diferente na vida, que tá arriscando. É esse sentimento que a maioria das pessoas adultas buscam pro resto da vida e, enquanto ainda estamos experimentando tanto dele, é bom aproveitar.
    Boa sorte! Beijo

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